LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


sábado, 23 de janeiro de 2010

A Morte...

Abro a janela do meu quarto
Sinto a brisa tocar meu rosto
Vejo o céu tão lindo
Tudo azul
Nuvens límpidas
A vida rondando o mundo
Um contraste tão grande no meu peito
O último ciclo vive a apressar seu passo
Não tenho medo
Sei que ela apavora muita gente
Vejo tudo a minha volta sendo levado por Ela
Alguns próximos de mim já se foram
Amigos se afastaram
Esperança já não possuo
Para que lutar?
O peso da dor é tremendo
Amor tornou-se um sonho
Sonho que vejo transformado em pesadelo
À noite sua força é maior
A infalível vem sussurrar em meus ouvidos
Companheira mais íntima nesse momento
Faz juras irrecusáveis
Sinto-me seduzido por Ela
O seu nome eu chamo
Sei que Ela estará presente
Um beijo em sua face dou a todo instante
Juntos estaremos
Quando?
Ela não me diz...

Um comentário:

  1. Nossa! Acho estranho falar sobre a morte,talvez por que tenha medo dela.Mas o poema é lindo e triste.Fico a imaginar essas pessoas doentes qual a sensação de saber a morte próxima.estranho pensar nisso.um abraço

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