LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

...

Tal qual mosca-varejeira
Vagueando na vaga vaga de um corpo
Vagueabundo abraço o casulo vazio
Vertigem de mim sem fim
Apodreço vivo a cada dia
Fedendo a perfume barato, o meu suor
Os ossos os filhos alimento
Ser larva
Ser prisioneiro
Varejeira carrega no corpo minha bandeira
A casca ainda frágil reflete uma luz
Nasce o homem,devorador de tudo
A si mesmo não perdoa
As asas retalhadas não abro
No atacado de mim

Varejo

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