LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


domingo, 26 de janeiro de 2014

...

Essa necessidade de esvaziar o desejo
Esse grito inaudível
Estar no mundo, agonia ensurdecedora
Breves os momentos de alívio
A carnificina vem a nós, natural como o café da manhã
Os profetas do absurdo nos rondam, como a morfina no almoço
À noite alucinógenos compõem o sonho
Gente morta
Gente viva
Gente que não se sabe...
Mas
Num lugar isolado
Onde nada chega
Onde tudo é novidade
Onde a promessa de um mundo feliz é crença que não se duvida
Há pessoas felizes ( a vontade por muitos revelada )
Vivem
Como vivem !!!
A inveja mata
A mata matada
Sangue verde escorrendo
Alienígenas surgem
Se é que eles existem
São tão normais
Normalidade, conceito imposto
Barbárie seria não acreditar
A lógica explicada tudo
Pobre rebanho que para todo lugar é conduzido
O fim se aproxima
O fim se aproxima
Mentira que se tornou verdade
Verdade que se tornou mentira
Crianças gargalham de nossas preocupações
Que seres estranhos são estes
A mente programada, atrofiada cega segue
Nossa jornada é sempre individual
Em todos os sentidos
Teimo em acreditar que o vazio de mim alguém preenche
Enquanto respiro...

Será ?

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