LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

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Um complô no mundo se escancara
Nascituros se aproximam
Formam exércitos
Prontos para o combate estão
Abortados sem o saberem, viverão a farsa
Legendas promíscuas se multiplicam
Ninguém é de ninguém
Tudo por um ideal
Os adestrados saúdam Kafka
O temido chinelo sempre vem
Os personagens são sempre os mesmos
Guerras entre teorias e práticas
As baratas fazem ziguezague
Matam-se
Dormem tranqüilas
Em uma sala luxuosa alguém gargalha
Crer no homem, tarefa árdua
Desumano sigo
Um extraterrestre em busca de minha alma
Até agora nenhum irmão encontrado
Em minhas mãos a chave da aniquilação
Não consigo suportar a tentação
Aquele homem da sala me dá nojo
Reflexo de mim

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