O vento a
soprar mundos, cores, emoções, vida...
Intenso o ar
aqui na asfixia do ser
Não dizer com
palavras, a condução do objeto poesia
Estado a
enlevar além dos olhos, atingindo cada poro
Cravo em mim
essa vontade
Quem a impôs
em nós?
Vivo a cada
palavra a labirinto de mim e de nós
Partilhando as
emoções da alma sobrevivo
Alma sem corpo
a flutuar no teu ar
No papel não
fico
Sou palavras
com asas
( minúsculas e
quebradas )
Desconheço o voo
que faço
Se é abismo, espinhos
ou silêncio, onde puder esbarro
Nasci assim
defeituoso
Quem a impôs
em nós?
Veneno e
antídoto que me consome
Estarás aqui
no pós pó de mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário