LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


sexta-feira, 3 de junho de 2011

TEMPESTADES...

Eras por mim que esperavas e eu nem suspeitava
Na busca vã da felicidade há muito desejada
Espinhos feriram-me na busca incerta da amada
Ignorei por completo que diante de mim a alegria estava


Confissões nunca realizadas, a incessante procura por uma cura
O beijo libertador,sempre esperado,o gesto que me aliviasse,uma brandura
Ah amor,quão cego estou,cura-me,aplaca essa imensa dor
Desejo profundo de amar sem juízo,só um leve toque ou olhar,causa-me fervor...


És ilusão? Torturas-me? Vem,podes chegar, o que queres também quero
Abraça-me sem demora,Ui! Que torpor!Não pretendo que me acordem
Sonho? O destino não seria tão cruel,só uma leve dúvida mataria esse ser sincero
Se queremos isso, basta! O teu gosto,múltiplos sabores,pelos quais me desespero,consomem


Ah!! Tempestades que em mim se formam e das quais não quero proteção
Trovões! Raios! A lama é minha forma,se eu disser que te amo, é pouco
Tudo que faço,penso ou sinto só é a ínfima parte de minha devoção
Mais uma vez,confirmas,selas-me com um beijo,quero provar que não sou louco...

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