Tu que nas noites de insônia
Vives a preocupar-se com o tempo
Pare um pouco
Dê a ti um momento
Ergue os olhos ao céu
Contempla o infinito
O tempo,carrasco tempo,
É ilusão
Invenção
Por que o procuras?
Se não o vives...
O Ontem faz parte das lembranças
Boas ou não
Não importa
São imagens holográficas da memória
Aquecem profundamente o peito
Ás vezes suspiras
Estás com vida
Ela pode doer
Não reclames nem se acomodes
O Amanhã é tão imprevisível
Mágico
Loucura prevê-lo,programá-lo...
O que há de real em ti é o Agora
Não o desprezes
Ele é a tua vida
Teu momento
Teu tudo
Não vês que no céu
Dia ou noite
Uma centelha de ti existe?
Há claridade em tua vida
Inútil contestar.
Tu
Mesmo que negues
És feito de luz...
Olhe a tua volta
Celebra
Quando chegar a hora da partida
Ficará na bagagem da memória dos que te viram
A certeza de que viveste,
Mais nada...
.
Léo.
ResponderExcluirMuito bom poema, principalmente nesses dias em que temos que encerrar um ciclo (2009) e pensar em um novo. A hora é agora, amanhã está muito longe, e o ontem já é história.
Parabéns.
Concordo com o Marcelo e com o poeta.Se deixarmos de viver o "agora",o que muitas vezes fazemos baseado em convenções sociais,preconceitos;não o viveremos jamais.O Agora se faz presente,precisamos vivê-lo,sentí-lo em toda sua essência.Um Feliz ano novo e que possamos realmente viver cada minuto de 2010.
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