Há uma semente plantada no peito
Germinada pela luz do seu olhar
Cresce feroz a cada instante e não tem jeito
Sou náufrago nesse mar em busca de um dia brilhar
O amargo que a paixão possa provocar
É resultado de muitas investidas
Peço então que eu possa usar armas revestidas
De escudos potentes para a dor abrandar
A paixão é um vulcão em desatino,cuspindo no ente
Engolindo tudo que houver no caminho
Queima,queima,queima no corpo o vinho
É a lava do vulcão abrindo ainda mais a ferida ardente
Minha doce paixão,quanto mais me deixo envolver
Sei que dessa sensação não posso me precaver
Quero sofrer intensamente em suas mãos
Que depois de calejadas de tanto chicotear,preencherão meus vãos.
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