As folhas se
regozijam com o toque
Abre a boca o
chão de sede intensa
Os rios dançam
em banzeiros gratos
( seres dentro
deles celebram )
O mar se
perfuma com o toque
Tudo muda com
a sua chegada
Se bem ou
mal,a culpa é de quem?
Crianças
brincam felizes no meio da rua
Nem o grito
dos céus e seus raios põem receio
Chutam poças, se
enlameiam, risos que o universo escuta
O tempo não
existe para elas
( nunca
existiu,invenção dos homens )
Muitos olhos
sentem vontade de estar com elas
Aqui,da
janela,uma febre em mim
Um corpo e mente
deixaram de ser criança
As lágrimas
divinas lá fora contrastam com as que me molham
Vejo a chuva
passar e com ela minha vida...
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