LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

...

Não sei o que dizer, o que pensar
Quero compor algo digno de ti
Difícil escolher as palavras
Vou sem pensar
Deixar o coração conduzir
Eu te amo, sei disso, é um amor que não se contém
Que não se explica
Que tu não entendes
Que existe
Que dizes que eu não o  revelo
Está em mim intenso
Minha natureza é silêncio
Mas o  barulho que ele faz atormenta
Tu, querida, és tempestade
Nela me atiro
Que venham os raios e os trovões
Não sou poeta
Ele ( o poeta ) é mentiroso
Sente sem sentir
Ama sem amar
Sabe lá o que mais ?
Estou me perdendo nas palavras
Tu provocas isso
Que esse malfadado poema
Seja único, mesmo que tosco
Seja o último, assim espero
Quero que as palavras ganhem vida
Tal qual terremoto destrua tuas bases
Ou de quem o lê furtivamente
Assim talvez eu quereria o meu último sopro
O último poema
A última palavra

Lacrado num beijo teu

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