LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

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Quantas e quantas vezes te olhei nos olhos
Longos diálogos silenciosos, a harmonia presente
Mesmo sentir, uma voz, um corpo
Nada a nossa volta era importante
O universo era o nós
Tu e eu somente
Obstáculos e crises, meras circunstâncias de nossa jornada
Ah... Tórridas noites e dias de amor, inesquecíveis
Tantos planos, muita vontade
Desconhecíamos palavras como talvez e cedo
Só o sim imperando nosso desejo
( quem ama prudentemente, ama? )
Via-me de branco, num vestido de sonho
( As amigas num choro de alegria
As nossas famílias satisfeitas ( menos que nós )
Os teus amigos imaginando por que tão cedo ?
Um ou outro pensando : “ – Será que vai acontecer comigo?”
( Os homens tentam,mas não entendem dessas coisas )
Tua convicção me hipnotizava )
Os olhos festivos em direção a mim
A magia do momento sorvida a cada respirar
Não ouvia a música nem sentia o perfume das flores
Só te via ao deslizar ao teu encontro
O estrondoso sim
O beijo
A festa
A lua-de-mel
A vida realmente começando
Mas
Há um porém no contudo da vida
Nossos olhos oblíquos
Não há oftalmologista para o sentimento
Tudo virou cinza, passado, pesadelo...
O que é o Amor?
O que é o Amor?
Respostas variadas
Sigo com cicatriz no peito
Meus olhos hão de encontrar outros olhos
História repetida?
Não sei

Amar pode ser um Inferno

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