LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


sábado, 8 de fevereiro de 2014

...


As horas passam lentamente
Nada mais faz sentido
A vida zomba da minha cara
Há  tempos que morri
Aqui dentro imensidão
Essa vontade de sumir
Quero muito a vida que me foi roubada
Felicidade, esperança a rir de mim
Há alguém como eu ?
A cada instante uma máscara ganha forma
Cada olhar tem uma visão de mim
Monstros a perseguirem o meu dia
Meu rosto se perdeu de mim
( será que realmente o tive? )
Vivo escondido de mim
Vivo os outros pelos olhos e passos
Lágrima rolando no abismo de mim
O som de uma pedra se ouve
Um bater cadenciado
Quanto mais o som de aproxima
O terror dos homens vem
Sorrindo
Faceiro
Sabe que ninguém escapa
Ri da imagem que fazem dele
Uma tênue linha separa meu desejo

  

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