Almas peregrinas sem direção
A penumbra as encobre
A clareira longínqua , um oásis
Passos lentos seguem abismados
O fim se aproxima
Eterno recomeço
Mudança , lei maior da vida
Resistir , um retrocesso
Olhos sem brilho me confrontam
Esperam uma saída
Perdido
Assim que me sinto
Busco a luz
A escuridão tomou conta de mim
Junto-me a eles
Lágrimas escorrem
Molham o corpo
Alívio momentâneo , repetitivo...
O peito se comprime
A dor cortante provoca um grito
Por quê ?
Por quê ?
Por quê ?
Respostas não chegam
Angústia e desespero fazem-me companhia
Esperança , mãe salvadora
Venha
Olhe por nós
Em súplicas desejo redenção
Almas sedentas a procura do Paraíso
Ilusão ?
Por ela vivo
Sem ao menos saber por que
A voz se perde no Espaço
Não encontra eco
Será ?
O poema,"Perdidos..." do poeta,educador e comunicador luís Carlos que se assina com o heterônimo Léo Vincey, só há um adjetivo para ele, é esplêndido. Como toda sua produção que lhe descortina a alma.
ResponderExcluirProf. Cícero
Entrei p/ fazr um trabalho escolar,mas ontem minha professora cancelou,mas resolvi continuar lendo pois amei suas poesias prof. luis carlos.
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