Os goles de
bebida,as baforadas do cigarro,
O som sempre
no último volume
Eram rotina
Do ventre
escutava o mundo gritando
Na escuridão
do mar abriu os olhos
Mastigou o
umbilical cordão
Mergulhou
fundo ao já conhecido
Ninguém
entendia o choro de protesto
Viver dói
A vida
marcada,com data de validade
Roleta russa
temida
Lentamente
Lentamente o tic tac, tic tac, tic tac
Despertador
ativado
A pele
esticando pra cima, pros lados
Os hormônios
metabolizando vontades
A criatura
criando cópias
Viver dói, só
pensava
Pouco importa
o abraço final
Bem lá no
fundo o horror
Os olhos de
vidro prevendo o previsível
Tic tac, tic
tac , tic Tac
Fez amor com a
morte pela eternidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário