LÉO VINCEY - POETA,CRONISTA,CONTISTA ,LOCUTOR...


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O QUE É O AMOR?...

O que é o Amor?O que é o Amor?O que é o Amor?...Pergunta constante
Vivo ou vivem a me questionar,é arriscado afirmar,é possível haver dúvida
Mas ao se pensar Nele,é inevitável,há a chance de ser errante
Como posso responder a isso sem receio,ah... o sentir me convida

Tu me olhas querendo uma solução e em mim o medo de decepcionar-te
Muito já te falei de Amor,porém o que é Ele?Não O sei ,apenas sintas
Sinto-O em mim de diversas formas,mutação ambulante,cores distintas
Será assim o Amor?Não me arrisco,dize-me tu,contigo eu só tenho sorte

Se é Amor,és o meu e as muitas palavras que falo ou escrevo fluem
Tal qual o rio que busca o oceano,o que é o Amor?Quem poderá responder?
Muitas frases já criaram,tentando responder,Ele existe e sabe corromper
Encostas o teu rosto no meu ombro,sinta as batidas do coração,elas doem

O Amor tem dor e muito mais,mesmo assim não sei ao certo a resposta coração
Minhas palavras,labirinto em que me perco,tua voz,minha saída...
O que é o Amor?O que é o Amor?Anseio insistente de milhões,talvez andem pelo mundo sem vida
Será o Amor vida?Tudo o que vive é Amor?Como saciar tua dúvida se também é a minha,ser de minha devoção

Não,não posso me atrever a responder,seria incompleta,deixemos que nossa vida responda
Cada casal de enamorado sabe o que quer e para ter a certeza nem a vida inteira
Jamais saberemos o que é o Amor?Quem sabe minha querida,apenas vivamos cada instante,a Morte nos ronda
Enquanto buscamos a resposta,perdemos tempo,ó precioso Tempo,curador das feridas e de minha passagem pela vida ligeira...

Ouço pelo vento que me afaga o rosto uma pergunta,sabes qual é?
Sim,ele me contou o segredo e eu não posso revelá-lo,o mistério continua
Não sou profeta para anunciar a boa nova,nem quero ser,ouso pensar que o Amor é uma questão de fé
A ti me entrego Amor e o compartilho com a amada,deixando minha alma nua...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CONFISSÃO...

Estou aqui, joelhos ao chão, mãos em oração, olhar ao espaço
Encho meu peito com o fôlego que ainda me resta e só então brado:
Venham a mim os que sofrem de todas as formas dos sentires
Entreguem a mim
A Angústia
A Tristeza
O Desamor
O Escárnio
A Indiferença
O Prazer
A Dor
A Felicidade
A Traição
O Medo
A Aversão...
E o que mais a Emoção não me deixa emitir
Quero tudo para mim
Esses sentimentos me invadem em pequenas doses
Confesso que eles me rodeiam
É pouco o que a vida me dá
As bofetadas são insuficientes
Compartilhem comigo
Se se enxergarem em quaisquer de minhas palavras
Eu tento. a todo custo ter o privilégio de fazê-las parte de mim
Vivo-as com fervor em cada linha
Outro alguém já se autopsicografou,compartilho do que ele disse
Busco meu espaço nesse oceano de emoções
Alguns dirão que é até infâmia essa tentiva de comparação
Comparação?
Longe de mim,
"não sou nada,nunca serei nada" e essa é a grande Verdade
Confesso ser uma mutação de mim mesmo
Preciso de todos para me sentir alguém
Se sentem o que sinto
É por que me ouviram
E o Universo de alguma forma de mim se apiedou...