Não sei o que
dizer, o que pensar
Quero compor
algo digno de ti
Difícil
escolher as palavras
Vou sem pensar
Deixar o
coração conduzir
Eu te amo, sei
disso, é um amor que não se contém
Que não se
explica
Que tu não
entendes
Que existe
Que dizes que
eu não o revelo
Está em mim
intenso
Minha natureza
é silêncio
Mas o barulho que ele faz atormenta
Tu, querida,
és tempestade
Nela me atiro
Que venham os
raios e os trovões
Não sou poeta
Ele ( o poeta
) é mentiroso
Sente sem
sentir
Ama sem amar
Sabe lá o que
mais ?
Estou me
perdendo nas palavras
Tu provocas
isso
Que esse
malfadado poema
Seja único,
mesmo que tosco
Seja o último,
assim espero
Quero que as
palavras ganhem vida
Tal qual
terremoto destrua tuas bases
Ou de quem o
lê furtivamente
Assim talvez
eu quereria o meu último sopro
O último poema
A última
palavra
Lacrado num
beijo teu
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