As horas
passam lentamente
Nada mais faz
sentido
A vida zomba
da minha cara
Há tempos que morri
Aqui dentro
imensidão
Essa vontade
de sumir
Quero muito a
vida que me foi roubada
Felicidade,
esperança a rir de mim
Há alguém como
eu ?
A cada
instante uma máscara ganha forma
Cada olhar tem
uma visão de mim
Monstros a
perseguirem o meu dia
Meu rosto se
perdeu de mim
( será que
realmente o tive? )
Vivo escondido
de mim
Vivo os outros
pelos olhos e passos
Lágrima
rolando no abismo de mim
O som de uma
pedra se ouve
Um bater
cadenciado
Quanto mais o
som de aproxima
O terror dos
homens vem
Sorrindo
Faceiro
Sabe que
ninguém escapa
Ri da imagem
que fazem dele
Uma tênue
linha separa meu desejo
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