Sou o que sou
Natureza na
contramão
Inconscientemente
ou conscientemente assim nasci
Ciência
tentando descortinar um véu primitivo
Um olhar
diferente através do tempo sob mim
Existo e
pronto
Assim nem
sempre foi
Padrão
perverso impôs-me labirinto
Perdida não
estava
Espelho constantemente
a desafiar-me
Via um rosto
que não se revelava
Identidade
exposta, ser quem se é, desafio assustador
Em qualquer
idioma, em qualquer lugar a aversão sempre se revela
Milhares
curvam-se, morte certa a reinar
No labirinto
da vida
Nossas mãos,
desejos, sonhos se tocaram
O amor não tem
rótulos
Prazer também
não
Alguns são
escravos dos nomes que dão ou dos que se impõem
Sigo meu
caminho
O sentir existe
sob várias formas
Somos únicas,
cada um tem a sua história
Falar de ti,
motivos para inúmeros romances
Frustrando expectativas sigo em frente
Sem estereótipos
Ao teu lado
paz
Guerras sempre
existiram
Ter braços,
olhos, mãos, corpo para ancorar e um beijo para suspirar
Nossos momentos
Sem medo
Tua boca me
convida toda noite
Contigo estou
a cada segundo
O sol é em nós
Lá fora
escuridão...
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