Cada
respirar uma agonia, a farsa da vida exposta
A obsessão a
consumir o instante vivido
A
sensibilidade a imprimir sua força
O ego amedrontado,
submergindo modéstias inexistentes
Olhos
insistentes a perseguir o sonho
Ó alma
sedenta, esvazie o vazio inundante
Dante à
imaginação,dantesca curta vida
O mundo
entra pelos poros do corpo
Os olhos
vívidos de tristeza
O riso
largo, gestos espontâneos a tocar o dia
O amor a
temperar o fel da existência
No corpo de
um corpo
Encontro
consigo
Ilusão de
existir
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