Tal qual mosca-varejeira
Vagueando na
vaga vaga de um corpo
Vagueabundo
abraço o casulo vazio
Vertigem de
mim sem fim
Apodreço vivo
a cada dia
Fedendo a
perfume barato, o meu suor
Os ossos os
filhos alimento
Ser larva
Ser
prisioneiro
Varejeira
carrega no corpo minha bandeira
A casca ainda
frágil reflete uma luz
Nasce o
homem,devorador de tudo
A si mesmo não
perdoa
As asas
retalhadas não abro
No atacado de
mim
Varejo
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