No fundo de
mim gerações
Em minha pele
o tempo atravessa
Camada a
camada
Sugando e
dando vida
Meu corpo
dividido enriquece a ganância
Pobre dos órfãos
que por mim choram
Alguns casa em
mim fizeram
Restam poucas
irmãs
Sei que a morte
chega
Mas assim, desenfreada
?
O outro em sua
sanha faz de mim multiuso
Indefesa me
entrego todo dia
Foi sempre
assim
Sou cura
Sou veneno
Sou alimento
Sou salvação
Meus cabelos o
vento afaga
Sou á
r
v
o
r
e
Mais nada...
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