A chuva cai
trazendo mazelas
A terra se
desfaz
Ó águas
divinas, serão lágrimas ?
De ti muitos
precisam...
É castigo tua
presença ou tua ausência ?
Meu rosto
recebe teus carinhos e minhas lágrimas rolam
De vez em
quando um monstro toma conta de mim
As mãos dele
não evito
O olhar é tão
cândido
Caminha comigo
pela rua
Ri da
tentativa vã de socorrer quem precisa
Hipócritas –
diz ele
O homem só se
preocupa consigo mesmo
Podem até
dizer que não
Tolos
Não há
esperança
Minorias serão
cada vez mais ínfimas
O monstro em
mim fica quieto
O meu eu se
evapora
É esquecimento
Homem-Nada
Tentativa de
existir na multidão invisível
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