Vez em quando
o diabo sussurra em meus ouvidos
Vez em quando
dou de cara com ele
Vez em quando
ele se fantasia
Às vezes vem
molambento
Às vezes vem
sedutor
Tomei um porre
com ele
Trocamos
confidências
O santo é ele,
afirma
Sua
sensibilidade e gentileza são contagiantes
Vai pedir
falência
A concorrência
é grande
Pelamor de ...
Imploram os
ditos decaídos
O trabalho o
chama, sobreviver é preciso
Vez em quando
um anjo bate em minha porta
Vez em quando
tomamos café
Não usa
disfarce, dizem que é fácil de reconhecê-lo
Quer ser meu
salvador
Os negócios
vão bem, vangloria-se
Terceirizou os
serviços
Com ele serei
feliz, constata
Vez em quando
um outro surge
Vez em quando
hesito em dar uma chance
Vez em quando
mando todos ir...
O diabo é que
ninguém me larga
Um anjo segura
os meus braços
O outro sorri
de mim
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