Tomado pela
emoção que provocas em mim
Dessa
incontrolável, movida pelo que chamamos de amor
Amor que me
despertas e me deixa a suspirar sem fim
Sentei-me na
tentativa vã de te escrever com ardor
Ardor esse que
me faz titubear nas palavras
Volver ânsias
de infantes adolescentes e ser invadido pelo desespero
Querer tudo
sem medidas, sem planos, coração na boca, no peito o tempero
O amor calmo, previsível,
ejeto-o de mim, desse amor tu me livras
Se eu disser
que foi teu beijo, teus abraços, teu corpo, tua voz, tua respiração...
Será
lugar-comum, artifício de quem é conduzido por essa sensação
Aqueles que de
amor não falam, por opção, por considerar expressar isso fútil
Não os
recrimino, quero me sentir assim, cheio de clichês, amo-te mesmo depois de
senil
Adoro quando
chegas e me pegas pelos braços e com carinhos me levas às alturas
Quem não se
sentiu assim, o mínimo que fosse ignora prazer tão imenso
Doce querida,
o amor é gentil, entregue a ele, confesso tudo em minhas juras
A cada momento
ao teu lado verás que nele sou intenso
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