Um corpo vaga
Nas avenidas, becos,
ruas, vielas
Onde houver
multidão
Um corpo sem
alma
Nada sente
Nada o toca
A tudo,
indiferente
Esbarrou em
mim
Nos
estranhamos
Uma luta feroz
se travou
Tentativas de
possessão
Sangue no chão
Na parede
Em mim
Um urro
ensurdecedor
Silêncio...
Minha alma
ilesa seguiu seu rumo
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