Quando os teus
olhos se perderem dos meus
Nos deslizes
da estrada incerta
Andando à
esmo, de boca em boca os gostos
O coração cada
vez mais estilhaçado
Se surgir a
vontade da vida partir
A dor for
extrema, as forças não ter e nada puderes fazer...
Se meus olhos
se perderem dos teus
Na gangorra
infernal do sentir
Nos zigue zagues
dos braços e abraços
Enchendo o
vazio com o vazio de mim
Não te
preocupes
Nossos olhos
vesgos na vesga vida
Ainda há muito
chão a trilhar
Os teus olhos
são teus
Quero-os
Tomo-os
Somos espelhos
fugindo do espelho quebrado em nós
Em minhas
cinzas a trilha se repete
Sabor de tua
boca a perseguir, aprisionar,a libertar
Solidão nos
consumindo
Amor ?
Ilusão a nos
mover
Na varanda da
memória uma paisagem amarelada
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