Ando lado a
lado com um inimigo
Imprevisível
conduz-me por solos áridos
Brisa leve
momentânea a refrescar a fronte
Tremor a
ritmar os passos
Açoita os
sonhos
Encarcera os
alívios
Na boca uma
pontinha de querer
Se mais ou não
Dele não
desfaço
Colado em mim
Protótipo
imposto
Quero-o fora
de mim
Aberração
tê-lo
Dono de mim
dita as regras
Não há lei em
seu domínio
Bandoleiro de
mim
Sangro
eternamente
A cada sentir
um som
Demência
diagnosticável
Um campo de
flores avistado
Caminhar lento,solo
fértil,passos pesados
O inimigo
sorri de ( para ) mim
Ecoam últimas
batidas
Da ausência a
dor na caminhada
Nas pegadas o
pulsar do coração
Pelo caminho
as lágrimas
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