Guardo os meus
olhos para ti Desilusão
Amiga
insaciável,companheira fiel
Dos sonhos que
acalento ao vento
No correr das
horas a se passar por mim
A ventura toma
conta da minha face
Zomba
,pragueja,avilta a ti Desilusão
Desilusão de
ti não largo,essa é a sina
A dor de uma
vida em desgraça
O torpor da
ausência de amor
A solidão da
companhia de íntimos estranhos
A minha boca
entrego a ti Desilusão
Confessora dos
ditos e não ditos a preencher o silêncio
Nela a
serpente maldita a lamber o ódio e a destilar veneno
Veneno a
alimentar pesadelos e nutrindo rancores
Minhas mãos
são tuas,cada gesto,cada toque
Por ti a vida
faz sentido
Entrementes
Nenhum comentário:
Postar um comentário