Na busca da
fruta do infinito
Carcaças
caminham formando multidão
Seguem tal
qual gado
Conscientes do
corte cedo ou tarde
Atiram-se no
abismo de si
Voam muito sem
nunca quedar
O chão não
existe
Apenas a idéia
do fim que nunca chega
Nunca chega
nunca chega
D a fruta
jamais comem
Dentro dela
uma larva dana a zombar
Quem plantou a
árvore?
Quem plantou
quem plantou a árvore?
Nesse mistério
sem resposta
Com fé
prosseguem conformadas
No estômago da
larva
O meu eu se
alimenta
Consciente
Mente
Consciente
Mente
Consciente
Mente...
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