Não vou me calar
Não posso, não
quero
Gritos a ecoar
dentro de mim
Sons
cadenciando a marcha fúnebre
Na prisão do
corpo, olhos cerrados
Bocas a sussurrar
sobre mim
Perplexo, do
teto, um eu me observa
Segundos
eternos nos olhando a contemplar o nada
Turbilhões de
pensamentos
Assim bailava
o eu no aqui e ali de ideias
Mãos me
carregam e juntos flutuamos
Na estrada ecos a costurar o horizonte
Pouca gente
nela, se sinceras o não, me doei sem importar a dor
( que fiz eu
no meu caminhar? )
Caminhar na
penumbra em busca da luz
O que incomoda
é esse silêncio
O tempo é
curto pra dizer o que sente ou pensa
O silêncio diz
muito, importuna
As mãos me apertam,
o que dizem?
Quanta eloqüência
nos momentos tristes e alegres
Para,fecha os
olhos,respira fundo e o que dirá o teu silêncio
Segredos atormentadores,
talvez
Lá fora a solidão
me sangra
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