Demônios em
mim se manifestam
Exorcizá-los,não
quero
Dias e noites
caminham pela ruas,estradas,vielas,becos e afins
Só o bem
praticam
O mal abominam
Meu
corpo,templo sagrado,totem multifacetado
Contorce-se
nas verdades reveladas
Maniqueísmo
aflorando no siso
Dualidade em
mim averbada
Cuspo na cara
da fome,da fartura,da covardia,da coragem...
Sigo
definhando um a um os demônios
Plasma a
revelar os despojos
Pouco a pouco
outro ser se forma
Na forma o
homem casulo
Larva a se
espalhar
Cupim a
infestar o mundo
Com a
lupa,pela abertura em mim,vejo uma flor sideral
O perfume dela
arfa os seres
Pertenço a
outra galáxia
Fui plantado
aqui
Experiência a
destruir o que os olhos vêem
No fechar da
visão tudo se revela
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