Aquele olhar
indefinível perscrutando os poros
O sorriso
enigmático inquirindo a alma
A respiração
pescando sensações
A pele
orvalhada em arco-íris
Elucubram
sonhos, delírios
O desfolhar do
ser, a perplexidade
No fuçar do
íntimo
Íntimo aquém,
além de si
A descoberta
Horizonte ao
alcance das mãos
Buraco negro
vomitando corpos
Não se
conhecem, se esbarram
A busca de si
no outro
E eu vagando
Olhando a
âncora a deslizar no céu de mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário