Um grito
desesperado
O homem
dentro do homem morreu
Sobrevive o medo aniquilador de tudo
Doce medo,
amigo do pânico
Um beijo na
testa
Amanheceu e
a noite em mim aflora
Fantasmas a
me perseguir
Rostos
Vozes
Odores
Mãos a me
tocar
Insano riso
a zombar
Sangue
fétido, coagulado...
Corre nas
veias
Turbilhão na
rua
Silêncio em
mim
Meus pés
caminham junto à multidão
Asfixiado
respiro
Diante de
mim o abismo assustador de pessoas
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