Não sabia
que a rua era aquela
Caminhou
lentamente
Não temia o
desconhecido
Tudo estava
mudado
O chão
maltratado
As casas
As pessoas
O canto das
aves ( como eram tristes agora )
As árvores
teimavam em viver
Ao longe um
rio debatia-se em suas últimas horas de vida
Ele percebeu
Seus passos
começaram a se apressar
Alguém do
outro lado da rua acenava
Tinha os
mesmos aspectos físicos que ele
Segurava uma
lanterna, os lábios pronunciavam algo
Pediam para
que corresse
O outro
acendeu a lanterna
Aproximou-se...
Na esquina a
verdade, poderia ter sido em qualquer lugar
Mas aquela
esquina, tantas vezes esquadrinhada, o emocionava
Seu corpo
morrera ali, marcara encontro com a alma
Olhar as
estrelas é o que restara
Nelas, o
sonho , a vida...
Nas mãos um
bilhete : “ o homem é o mal do homem...”
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