Ah, monstro
que vive a me atormentar
Ris de mim a
todo instante
O mundo
exterior tão alegre, não me contagia
Teus beijos
me consomem
Tuas
carícias me aprisionam
Ouço o som
que vem de ti
O medo
preenche o espaço
Ante a
multidão, tu te fartas
Em mim teu
abraço é mais forte
Minh’alma
chora e na boca teu gosto provoca ânsia
Até quando ?
Meus pés questionam
A caminhada,
longa caminhada, faz de mim um perito
Zombas ao
supor que penso assim
Quantos
corações devo ter visto ao longo do caminho!!
Só
Solidão em
minha vida
Se alguém me
vir contente, é disfarce
É concessão
dessa tirana
Olho no
espelho
Nada vejo,
até meu reflexo fugiu de mim
Sou apenas
um corpo que teima em viver...
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