Uma voz tímida se retrai a cada instante
Louca pelo mundo,sedenta de vontade
Grita,esperneia,chora...sob ansiedade
O furacão vivo a domina e ela cai errante...
A voz firme de veludo ri e a tudo quer
Só ouve a si,persegue,prende,explora,mata.
Esconde-se sob o manto,só faz sofrer
É a única ouvida,admirada e idolatrada...
Duas em mim se encontraram: irmãs inimigas
Em conflito vivem,sem saber vencedoras
A qual me entregar não sei,quero as duas,sou delas
Uma ainda vence,a outra não se cala,só intrigas
Vivem a consumi=las,não são pecadoras
No meu corpo habitam as cruéis sentinelas.
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